Opinião

Nunca visto na história deste país!

30 abril, 2020
Nunca visto na história deste país!

 

A pandemia relacionada ao COVID-19 foi responsável pela paralisação da economia mundial e no Brasil não foi diferente.

Com o fechamento de grande parte dos negócios no país, em um momento de recuperação econômica, a arrecadação de impostos caiu vertiginosamente e o volume de negócios diminui de forma preocupante.

Soma-se o fato de o Brasil ter se colocado em uma crise política institucional, com o conflito declarado entre Estados e União, bem como a divergência de interesses entre Governo e a grande mídia brasileira.

Todos esses fatores contribuíram para a desvalorização do Real, a retração na oferta de novos empregos e, claro, o aumento do déficit interno, uma vez que a União precisa encontrar formas alternativas em gerar receitas sem correr o risco de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo com as liberalidades orçamentárias impostas pelo o estado que se encontra o país.

Com todas essas problemáticas, esse seria o momento ideal para se pensar em novas formas de gerar receitas, seja a partir de tributos, seja diretamente para os brasileiros com criação de novos empregos.

Ao analisar de forma racional todas essas vertentes, a legalização dos jogos parece algo natural, diria até necessária para fomentar novas receitas ao Estado, revigorar o Turismo e, principalmente, criar novos postos de trabalho.

Para se ter uma ideia do potencial deste mercado, o Instituto Jogo Legal – IJJ, em um recente Estudo, estimou que o movimento do jogo ilegal no Brasil, atualmente, ultrapassa a casa dos R$ 15 bilhões!

Porém, estamos falando de Brasil e a ausência de racionalidade em momentos de crise é uma das principais “qualidades” da política tupiniquim.

Acredito que não teremos momento mais propício para a legalização dos jogos quanto o pós-pandemia e nosso principal entrave será, novamente, a impossibilidade de tratar essa questão de forma racional e prioritária.

Espero que esteja louco e o Brasil me surpreenda, mas confesso que ando um tanto quanto descrente.