Educação e ponto
23 abril, 2020
O Brasil é apontado por quase toda a indústria do igaming como o próximo gigante do setor em termos de receitas e quantidade de jogadores. Isso é fácil de prever, mesmo com tanta incerteza quanto a Regulamentação.
Afinal, temos um país com mais de 200 milhões de pessoas e uma economia entre as maiores do Mundo.
Nos últimos anos, dezenas, talvez uma centena de marcas relacionadas às apostas esportivas online e a outras verticais, como o poker e o cassino, invadiram o país.
Essas marcas, apesar da constante volatilidade do Poder Legislativo, patrocinam clubes, campeonatos e estão na televisão durante as partidas dos principais campeonatos do país.
E o consumidor? Será que ele vem sendo educado para receber algo tão novo para a realidade brasileira?
A resposta é não.
Mensalmente, às vezes semanalmente, alguma empresa de Consultoria do setor lança um report com números do mercado de igaming da LATAM e o Brasil está lá, com estimativas dos valores movimentados e daqueles que seriam os números reais com uma possível regulamentação.
O que quase ninguém questiona é em qual estágio do funil a grande parte dos consumidores brasileiros está para justificar esses números.
E, acreditem, mais de 90% do mercado de igaming hoje do Brasil está no topo ou no meio do funil. Sim, nas fases de descoberta e consideração. Isso mesmo considerando anos de jogo do bicho, bingos e etc.
O brasileiro precisa ser educado!
Aqui está o grande ponto deste post.
Com a impossibilidade em fazer Paid Search ou Display no Google ou Facebook e etc. os sites procuram, digitalmente, portais e/ou blogs que sejam independentes e utilizam seus espaços para ads, além de utilizar os poucos influenciadores que temos para esse mercado voltados para a educação.
Só que, o conteúdo educacional, na maioria das vezes é transmitido de forma errada, com fins meramente comerciais, com mensagens do tipo: “Deposite R$100 que te dou um Bônus de 200% e te ensino como gastá-lo!”
Arrisco a dizer que inexiste para os consumidores brasileiros, por parte das marcas, conteúdo genuinamente voltado para sua educação, algo como o próprio Google faz pelos seus produtos, e as plataformas de inbound marketing, como a HubSpot e a Hootsuite.
É preciso desmistificar a questão do “se eu ensinar ele a apostar, eu deixo de ganhar”. O pensamento é totalmente o inverso. Se você ensinar ele a usar o seu produto, ele vai confiar na sua marca e vai a utilizar cada vez mais.
Aqui tiro meu chapéu para a Pinnacle (este não é um post patrocinado! É uma opinião). Talvez seja a única marca que realmente tem algo voltado para a educação dos seus consumidores, em todas as etapas do funil e em português!
Vale a pena conferir.
No Brasil, o awareness mais a educação são os fatores chaves para a aquisição e retenção. Não é possível pensar primeiro em aquisição, pura e simples, sem antes realizar as duas etapas iniciais e guiar os milhões de brasileiros na jornada sem ultrapassar barreiras importantíssimas para transformar a conversão em algo natural.
Afinal, o brasileiro pensa que sabe sobre apostas e jogos online, quando, na verdade, precisa ser muito educado, ainda.