Dados da NGB mostram o crescimento da indústria de jogos de azar na África do Sul
8 agosto, 2019
Dados do National Gambling Board (NGB) mostraram que o jogo é uma das maiores indústrias de arrecadação da África do Sul. A indústria dos jogos de azar gerou 30 bilhões de Rands em 2018.
Isso é apenas dos 40 Casinos físicos licenciados para operar no país.
O jogo online está atualmente proibido na África do Sul, mas isso não impediu que os operadores offshore tivessem como alvo o mercado sul-africano, nem os dissuadir de se inscreverem nesses Casinos on-line ilegais.
A NGB está muito preocupada que o aumento do jogo ilegal esteja minando a receita das operações legais de jogo.
A indústria dos Casinos físicos no país está crescendo rapidamente, pois oferece aos apostadores uma variedade de opções como apostas esportivas, corridas de cavalos, bingo e jogos de mesa clássicos.
Espera-se que a indústria de Casinos terrestre gere cerca de 25 bilhões de Rands até 2021.
O governo sul-africano tem hesitado em legalizar o jogo online e dar aos apostadores ainda mais opções. A Associação do Casino da África do Sul alega que não é nem contra nem a favor do jogo on-line legal, mas destacou o fato de que, com o avanço da tecnologia, o jogo on-line está se tornando mais popular a cada dia.
Fonte: European Gaming
Opinião – Betzilian
Esse conflito de interesses enfrentado na África do Sul é algo real e pouco conhecido pelos apostadores e jogadores. As operações físicas de jogos de azar devem fazer investimentos vultuosos para construir seus Casinos e atrair os clientes, daí, normalmente, o percentual de incidência de impostos ou até algumas isenções, são atribuídas à este braço da indústria.
Por outro lado, se tem as operações online, onde não é preciso ter, em regra, lugares físicos com a marca do operador para atingir seu público e vender seus serviços. Pela facilidade e menor grau de criação de empregos, os impostos são mais altos se comparados ao setor dos jogos físicos.
O que poucos sabem é o conflito que existe entre tais players quando o assunto é regulamentação e exploração de mercado.
Principalmente daqueles novos eldorados, caso da África do Sul.
Será que todo achou que o mercado americano ficou fechado para as apostas desportivas, nomeadamente online, por conta de uma proibição decorrente de uma Ação judicial?
Ou será que era proibido por conta das grandes empresas que exploravam os jogos de azar praticamente de forma isolada em lugares como Las Vegas e em algumas reservas indígenas?
Enfim, todo e qualquer movimento em um mercado onde sua abertura pode representar a perda de monopólios ou a divisão de grande fatia do bolo, é preciso ler as entrelinhas e não acreditar em todo conto de fadas.